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terça-feira, 3 de maio de 2011

Brasil comemora sucesso do Ensino a Distância

Evolução da EAD no Brasil e no Mundo

A plataforma Moodle

Ainda em 2005, em consonância com as diretrizes do governo federal de uso de softwares livres como uma das formas de promover a inclusão e ampliação do acesso às tecnologias da informação e comunicação (TICs), a UnB passa a utilizar a plataforma Moodle como seu ambiente virtual de aprendizagem. A partir de então, inicia-se uma nova experiência de combinação de modalidades. Por meio do ambiente virtual www.aprender.unb.br são ofertadas disciplinas que podem ser cursadas a distância pelos alunos dos cursos presenciais, além de uma série de outros recursos e técnicas de apoio à educação presencial. A política de uso da tecnologia para apoiar a educação presencial tem funcionado como promotora de uma cultura da educação a distância na UnB, envolvendo uma comunidade de mais de 25.000 usuários do ambiente Moodle.

http://www.uab.unb.br/index.php/institucional/linha-do-tempo

quinta-feira, 28 de abril de 2011

EAD uma revolução


EAD uma revolução na educação., encurtando o caminho ao ensino superior.

EAD e seus benefícios

As novas tecnologias abrem “janelas” de comunicação com o mundo, formando alunos, atualizando professores, ao mesmo tempo em que a interação entre todos se expande, sai da sala de aula e abrange o país e o mundo. Nesse contexto está a EAD, onde as tecnologias atuam vencendo distâncias entre educadores e educandos e entre eles todos e o conhecimento, a partir de estratégias pedagógicas eficientes. 

Convêm salientar que a internet é a estrada de via dupla que a cada dia agiganta-se em possibilidades de comunicação e interação, permitindo melhores meios de construção de conhecimento através de textos, hipertextos, mídias audiovisuais, videoconferência, e o que vier. 

O rádio e a TV já educam informalmente à medida que informam, incita, argumenta e abre espaço para discussão. José Manuel Moran diz, com toda propriedade que “a TV não diz que educa, mas por não dizer educa tão bem”. Os audiovisuais são ótimos recursos complementares da educação. 

Que desafios e dificuldades surgem com a incorporação das tecnologias à prática educacional?

Não é raro percebermos que nas atividades que envolvem o uso de recursos tecnológicos na Educação muitos alunos demonstram estar mais familiarizados do que o professor. Quando isto acontece o professor sente-se pouco á vontade em parecer que não é o detentor do saber naquele momento, daí muitos preferem abster-se do uso dos recursos tecnológicos por não estar tão seguros do seu uso ou mesmo por não possuir uma proposta pedagógica referente. 

Segundo o professor José Manuel Moran: "do ponto de vista metodológico o professor precisa aprender a equilibrar processos de organização e de provocação na sala de aula”. 

Muitas máquinas são compradas, mas nem sempre a Escola detêm o conhecimento suficiente. 

Normalmente introduzem computadores conectados à internet e esperam apenas com isso os bons frutos, que resolvam os problemas do ensino. É necessário perceber que antes mesmo do uso dos recursos tem que ter a base, o sustentáculo, que é o plano pedagógico, ações e objetivos muito bem estudados e estabelecidos. Para tanto os professores devem ser também bons gestores de seu trabalho, maduros, atualizados e atualizadores. 

No concernente às tecnologias na EAD, vemos dificuldades nas seguintes situações: quando o aluno não é suficientemente organizado para gerir seu aprendizado, deixando de ter autonomia em sua própria vida, e daí advém a desmotivação e a evasão. Isso também acontece com o ensino presencial, mas na EAD é preciso um trabalho maior para encurtar essa distância. 

Cabe ao professor e demais profissionais buscar programas de formação continuada, percebendo que estamos diante de um novo paradigma, unindo a sala de aula ao mundo tecnológico que nos espera e nos exige ainda mais a cada novo recurso ou ferramenta que surge. Ou seja, unir verdadeiramente a novas tecnologias e o saber fazer e colher o melhor de cada uma delas aos aspectos da educação.



Osvaldo Morais - Benefícios das novas tecnologias na Educação e na EAD

EAD no futuro

A pergunta foi respondida pelo novo secretario de EaD do MEC, Prof. Carlos Bielschowsky em entrevista à Folha Dirigida.

"Estamos vivendo um momento da história muito interessante, onde as novas tecnologias vão se impondo como instrumentos positivos - temos videoconferência e ensino virtual. Mas, ao mesmo tempo, elas têm uma limitação muito grande. Isso não tem valor nenhum se não houver um processo acadêmico consistente por trás. Por isso, as pessoas acham que educação a distância é sobre novas tecnologias. E não é isso. Ela só terá qualidade com docentes de alta qualificação envolvidos neste processo. As novas tecnologias, na verdade, estão entrando e sendo utilizadas na educação a distância - e também no ensino presencial. Nos Estados Unidos, quando o aluno entra na instituição, faz uma disciplina presencial ou a distância, de acordo com a sua necessidade naquele momento, e continua sendo aluno da universidade. O projeto de construção do conhecimento e autonomia do aluno será uma peça importante para a educação a distância. Acho que é difícil prever o futuro, mas posso dizer que há uma tendência mundial de utilizar essas novas tecnologias. Para os alunos que pretendem fazer parte da Universidade Aberta é preciso ter muita dedicação. E, no fundo, essa pessoa terá uma formação equivalente à presencial."

Enrevista completa: http://www.folhadirigida.com.br/script/FdgDestaqueTemplate.asp?pStrLi…

Educação a Distância

Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
  
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.
  
Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.
  
Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.
  
Outro conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com novas informações e relações.
  
A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.
  
Há modelos exclusivos de instituições de educação a distância, que só oferecem programas nessa modalidade, como a Open University da Inglaterra ou a Universidade Nacional a Distância da Espanha. A maior parte das instituições que oferecem cursos a distância também o fazem no ensino presencial. Esse é o modelo atual predominante no Brasil.
  
As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo.
  
Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a distância.
  
O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento.
  
As crianças, pela especificidade de suas necessidades de desenvolvimento e socialização, não podem prescindir do contato físico, da interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual, provavelmente, superará o presencial. Haverá, então, uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa e o escritório serão, também, lugares importantes de aprendizagem.
  
Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenciais e outros predominantemente virtuais. Isso dependerá da área de conhecimento, das necessidades concretas do currículo ou para aproveitar melhor especialistas de outras instituições, que seria difícil contratar.
  
Estamos numa fase de transição na educação a distância. Muitas organizações estão se limitando a transpor para o virtual adaptações do ensino presencial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um predomínio de interação virtual fria (formulários, rotinas, provas, e-mail) e alguma interação on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes). Apesar disso, já é perceptível que começamos a passar dos modelos predominantemente individuais para os grupais na educação a distância. Das mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais interativas e mesmo os meios de comunicação tradicionais buscam novas formas de interação. Da comunicação off-line estamos evoluindo para um mix de comunicação off e on-line (em tempo real).
  
Educação a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados. De agora em diante, as práticas educativas, cada vez mais, vão combinar cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presenciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a distância será feita de forma presencial ou virtual-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos, intercalando períodos de pesquisa individual com outros de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns cursos poderemos fazê-los sozinhos, com a orientação virtual de um tutor, e em outros será importante compartilhar vivências, experiências, idéias.
  
A Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela, acompanhar o resumo do que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB (a parte da Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assiste a determinado programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente às informações que achar interessantes sobre o programa, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados.
  
As possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da banda de transmissão, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas.
  
Teremos aulas a distância com possibilidade de interação on-line (ao vivo) e aulas presenciais com interação a distância.
  
Algumas organizações e cursos oferecerão tecnologias avançadas dentro de uma visão conservadora (só visando o lucro, multiplicando o número de alunos com poucos professores). Outras oferecerão cursos de qualidade, integrando tecnologias e propostas pedagógicas inovadoras, com foco na aprendizagem e com um mix de uso de tecnologias: ora com momentos presenciais; ora de ensino on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes); adaptação ao ritmo pessoal; interação grupal; diferentes formas de avaliação, que poderá também ser mais personalizada e a partir de níveis diferenciados de visão pedagógica.
  
O processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.